Setembro Amarelo: falar de saúde mental precisa ir além de um mês

3 de set.
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Atualizado: 5 de set.

Setembro Amarelo é uma campanha fundamental de prevenção ao suicídio. Mas o cuidado com a saúde mental precisa ser falado e vivido durante todo o ano.

O que é o Setembro Amarelo?

O Setembro Amarelo é uma campanha nacional de conscientização sobre a prevenção do suicídio, criada em 2015 pelo Conselho Federal de Medicina e pela Associação Brasileira de Psiquiatria.

Durante todo o mês, instituições de saúde, escolas, empresas e profissionais se mobilizam para falar sobre depressão, ansiedade, sofrimento emocional e cuidado com a vida. A cor amarela simboliza luz, esperança e acolhimento — lembrando que sempre é possível encontrar novos caminhos.

Por que precisamos falar sobre saúde mental?

Infelizmente, o suicídio ainda é uma das principais causas de morte no mundo, especialmente entre jovens.Mas, mais do que números, falamos de vidas que carregam dores muitas vezes silenciadas.

A saúde mental precisa ser tratada com a mesma seriedade que damos à saúde física. Isso significa romper o tabu, combater preconceitos e criar espaços seguros de escuta.

Falar sobre saúde mental é dizer, em voz alta:

“Você não está sozinho.”
“Sua dor importa.”
“Há caminhos possíveis para lidar com o que você sente.”

Não é só em setembro

Apesar da importância da campanha, não podemos restringir esse cuidado a apenas um mês.

O sofrimento não escolhe data no calendário.
A dor pode bater à porta em qualquer momento.
O acolhimento precisa estar disponível em todos os dias do ano.

Por isso, a psicanálise e outras formas de cuidado emocional são tão valiosas: oferecem um espaço contínuo de escuta, onde cada pessoa pode se expressar sem medo, elaborar suas dores e encontrar novos sentidos para sua história.

O papel da psicanálise nesse movimento

A psicanálise não promete curas rápidas, mas oferece companhia para quem atravessa o desespero, o vazio ou a falta de sentido.Ela ajuda a compreender o que a dor tenta dizer, a dar palavras ao que parecia impossível de ser nomeado e a encontrar novas formas de viver.

Mais do que uma técnica, é um caminho de acolhimento, presença e transformação.