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Psicólogo ou Psicanalista: qual a diferença e como saber qual escolher?

  • Foto do escritor: Luna Digital
    Luna Digital
  • 21 de out.
  • 2 min de leitura

Entenda a diferença entre psicólogo e psicanalista, como cada um atua e descubra qual caminho pode ser o mais indicado para você.

Por que essa dúvida é tão comum?


Quando alguém decide buscar ajuda emocional, uma das primeiras perguntas que surgem é:“Devo procurar um psicólogo ou um psicanalista?”


Essa dúvida é natural, especialmente porque ambas as áreas têm como objetivo o bem-estar psíquico. Mas a forma como cada uma atua, os métodos e o tempo de processo são diferentes — e entender isso pode te ajudar a escolher com mais consciência o tipo de acompanhamento que faz sentido para você.

O que faz um psicólogo?


O psicólogo é um profissional formado em Psicologia, com registro ativo no Conselho Regional de Psicologia (CRP).


Ele pode atuar em diferentes abordagens (como a cognitivo-comportamental, humanista, gestalt, entre outras), e trabalha com técnicas que ajudam a lidar com sintomas emocionais e comportamentais.


A psicoterapia conduzida por um psicólogo tem como objetivo:

  • Desenvolver autoconhecimento;

  • Ajudar a identificar padrões de comportamento;

  • Trabalhar questões como ansiedade, depressão, autoestima, relacionamentos e traumas;

  • Oferecer ferramentas práticas para lidar com o dia a dia.


É um processo que, em geral, tem uma estrutura mais diretiva e objetiva, voltada para o aqui e agora.

E o que faz um psicanalista?


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A psicanálise nasceu com Sigmund Freud, e é uma teoria e prática que busca compreender os conteúdos inconscientes que influenciam nossos pensamentos, sentimentos e comportamentos.


O psicanalista não trabalha apenas com sintomas, mas com o significado que existe por trás deles.Ele oferece um espaço de escuta profunda, onde o paciente é convidado a falar livremente — e, aos poucos, vai revelando aspectos da sua história que estavam guardados.


A psicanálise parte do princípio de que:

  • Nada é por acaso;

  • O inconsciente se manifesta em sonhos, lapsos, esquecimentos e repetições;

  • Ao compreender essas manifestações, podemos transformar nossa relação com nós mesmos e com o mundo.


É um processo mais livre, simbólico e profundo — que vai além de “melhorar um sintoma”, ajudando a reconstruir o sentido da própria história.

Como saber qual escolher?


A escolha depende do que você busca no momento da sua vida.

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  • Se você sente que precisa lidar com uma questão específica — como ansiedade, luto, fobia, dificuldade de relacionamento —, o psicólogo pode ajudar a desenvolver estratégias práticas e trazer estabilidade emocional.

  • Se o que você busca é entender a si mesmo mais profundamente, compreender as origens das suas dores, padrões e repetições, a psicanálise pode ser o caminho mais indicado.

Não há certo ou errado. Há o que faz sentido para o seu momento.

Muitas pessoas, inclusive, passam por diferentes abordagens ao longo da vida, e cada uma oferece contribuições valiosas.


Cuidar da saúde mental é um ato de coragem — e o mais importante é dar o primeiro passo. Seja com um psicólogo ou com um psicanalista, o essencial é encontrar um espaço seguro onde você possa falar, sentir e se transformar.


A psicanálise, em especial, oferece uma escuta profunda, capaz de dar sentido àquilo que antes parecia apenas dor.

Porque compreender-se é o primeiro passo para se libertar!

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